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 De Volta Pra Casa

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AutorMensagem
Eve Dallas

Eve Dallas


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Idade : 41
Localização : Belém
Data de inscrição : 10/03/2008

De Volta Pra Casa Empty
MensagemAssunto: De Volta Pra Casa   De Volta Pra Casa Icon_minitime1Ter Set 16, 2008 9:41 pm

Ju, taí, postei a fic rs Agora não precisa mais me bater e nem precisa esconder todo nc 17 do mundo de mim, tá?
Te prometo o final dela pra daqui umas semanas rs
******************************************

Título: De Volta Pra Casa
Autoria: Barbara Santiago
Classificação: Livre
Resumo:
Continuação de “Eu Sinto”.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Olho para ela, ali, na minha frente. Não consigo acreditar no que vejo. Isso é real? É ela, a minha vida, a minha parceira, a minha Scully, que tem esse milagre nos braços?
Nosso filho. Nosso bebê.
Sinto a felicidade explodindo no meu peito. Meu amor por ela crescendo ainda mais.
Não consigo parar de sorrir enquanto ela se aproxima de mim. Pego nosso bebê no colo, olhando para esse ser minúsculo, tão frágil, tão delicado, não conseguindo acreditar que fui responsável pela sua criação.
Ouço ela falar, vendo o sorriso que aparece nos lábios dela ao me ver responder.
Sinto meus lábios tocando os dela, nossas testas se juntando num momento de completa felicidade.
Sinto o coração inchar de orgulho. Os olhos ardem e uma lágrima desce pelo meu rosto, fazendo o sorriso dela crescer ainda mais.
Olho dentro dos olhos dela, a abraçando enquanto seguro nosso filho com cuidado, andando na direção da cama.
Ela senta, estendendo os braços para que eu lhe entregue o bebê, e assim que me sento atrás dela ela apóia a cabeça no meu peito.
Ficamos em silencio, olhando para o milagre que criamos juntos, vendo, ali, a prova do nosso amor, da nossa dedicação.
-Ele é lindo, Scully. Ainda não consigo acreditar que criamos uma coisinha tão linda, que criamos esse bebê maravilhoso juntos.
Ela olha pra mim, sorrindo mais com os olhos do que com os lábios, suspirando e depositando um suave beijo na testa de William, que dorme seguro nos braços dela.
-Ele é nosso sim, Mulder. Meu e seu. Prova de que merecemos isso. Sinto que ele ainda irá mudar muito nossas vidas.
-Ele vai, Scully. Ele é nosso milagre. Ele, é a nossa verdade.
Fecho os olhos, respirando o perfume que só o corpo dela possui, sentindo a diferença suave que o doce cheiro de nosso filho deixa em seu corpo, guardando esse perfume no fundo da minha alma.

Lugar Desconhecido
Tempo Atual.

Mulder lembrava disso tudo enquanto andava na sala de um lado para o outro, ainda não conseguindo acreditar no que tinha ouvido.
Ele não tinha contado nada para Scully, sabendo o quanto esse assunto a machucava. Não falaria nada até ter ele ali, com eles.
Mulder sentou no sofá, mordendo a unha do polegar, começando a lembrar das palavras ditas por Skinner algumas semanas antes.

3 Semanas antes

Entro em casa correndo, escutando o telefone tocar de maneira insistente.
-William
-Mulder, é o Skinner.
Senti meu corpo inteiro endurecer, temendo o que meu antigo chefe poderia querer falar que fosse tão importante ao ponto dele ligar para cá. Ele era a única pessoa que sabia como nos contatar e tínhamos um acordo de só fazermos isso em casos de vida ou morte. Um frio gelado correu pelas minhas costas enquanto um medo sombrio se instalava nos meus pensamentos.
-Skinner? Aconteceu alguma coisa?
-Scully está perto de você?
-Não. Ela foi resolver umas coisas na cidade. Aconteceu alguma coisa com a mãe...
-Mulder, me escute. Tenho que falar rápido que não sei quanto tempo conseguiremos desviar os rastros.
-O que foi?
-William. Encontraram ele. Os Van The Camp entraram em contato comigo, disseram que ele estava em perigo e que precisavam de ajuda. Eu tentei evitar que algo acontecesse a eles, mas tive que escolher...
Eu conseguia ouvir a culpa na voz de meu antigo chefe, mesmo sabendo que ele não tinha culpa de nada do que havia acontecido. Também sabia que não iria adiantar argumentar. Ele não iria mudar o que estava pensando.
-Consegui chegar a tempo de tirar William de lá, e ele está agora sob os cuidados de uma pessoa de confiança. Preciso preparar tudo para levá-lo até vocês em segurança.
-Você... tem certeza de que é ele?
-Tenho, Mulder. Além dos exames que fizemos ele é a perfeita mistura de vocês dois. Deus, olho pra ele e quase consigo ver a agente Scully quando ele faz aquela coisa com a sobrancelha dele!
Sorrio, tentando imaginar como nosso filho está depois de quase quatro anos sem vê-lo.
-Melhor desligar. Entrarei em contato assim que achar que está seguro tirá-lo daqui.
-Vou... vou ficar esperando.
-E Mulder.
-Sim?
-Prepare a Scully. Ele é... ele é especial.
Respiro fundo, dizendo um rápido Ok e desligando o telefone, sentando na poltrona e respirando fundo.
-Como vou contar isso à Scully?

Agora, eu estava aqui, contando os minutos para Skinner entrar por aquela porta, sabendo que Scully só estaria de volta a noite, esperando ter tempo o suficiente para deixar as coisas calmas e acertadas para quando ela chegar.
Escuto o barulho de um carro se aproximando e corro até a porta, sentindo meu coração disparar quando reconheço a pessoa que está dirigindo.
Vou andando lentamente, vendo o carro parar e meu antigo chefe descer, abrindo a porta de trás e se enfiando lá dentro.
Uma eternidade depois vejo ele saindo, segurando uma pequena mãozinha.
Meu coração não pode agüentar o que vejo. Ele é tão pequeno, tão inocente e, mesmo assim, já passou por tanta coisa.
Respiro fundo, andando até eles, vendo os dois parados, me olhando.
Com um rápido olhar para meu antigo chefe me ajoelho no chão, olhando para William, que tinha uma expressão séria no rosto, me olhando como se estivesse lendo minha alma.
Depois de silenciosos segundos, vejo ele olhando para Skinner com um sorriso tímido, soltando a mão dele e se jogando nos meus braços, me fazendo sentir aquele cheiro que tinha guardando no fundo da minha alma, enquanto a voz doce dele diz: “Senti sua falta, papai.”
Ficamos ali por não sei quantos segundos, abraçados, e eu quase tenho medo de me mover e acordar de mais um sonho.
Aperto William ainda mais entre meus braços, sentindo seu riso suave fazer cócegas no meu pescoço;
-Não é sonho, papai.
-É verdade? Não estou sonhando com você? – Digo, sem me preocupar por ouvir ele responder meus pensamentos.
-Não, papai. Estou aqui. Tio Walt me trouxe de volta.
-Tio Walt? – digo, não conseguindo conter o riso ao olhar pra cima e ver Skinner com um sorriso no rosto.
-Yeh... eu virei Tio Walt. E não implique comigo. Vamos entrar, Mulder. Precisamos conversar.
Pego William no colo, vendo Skinner fechar o carro e vir atrás de mim. Sento no sofá, esperando-o, ainda encarando meu filho em maravilha, vendo-o olhar pela casa com olhos curiosos, sentindo que ele quer ir conhecer seu novo lar, mas que sabe que eu ainda não estou pronto para solta-lo.
Skinner nos une algum tempo depois, contando que a viagem foi tranqüila, mas eu posso sentir que ele quer falar sobre outras coisas, e apenas não quer falar na frente de William.
Não fico surpreso quando sinto William descer do meu colo, me dando um beijo no rosto como se eu fosse uma criança e ele o adulto, dizendo que vai conhecer a casa nova e depois volta.
Ele anda até Skinner, dá um beijo no rosto dele também, olhando-o de maneira séria.
-Não vá embora ainda. Espere ela. Ela quer ver você também.
Ele sai, e vejo Skinner me olhando de maneira estranha, suspirando e se preparando para contar o que foi que aconteceu até aquele ponto.
Depois de quase uma hora de conversa, levanto, indo procurar William, que tinha ficado muito silencioso a cerca de cinco minutos.
Durante todo o tempo em que fiquei conversando com Skinner, podia sentir a alegria que emanava de William ao ver as fotos de Scully, a felicidade de saber que estava conosco outra vez.
Não sei ainda como ele me reconheceu e não tive tempo para processar o fato de que meu filho de quatro anos tem a consciência de um adulto.
Entro no nosso quarto e vejo ele deitado na nossa cama, quase adormecido, segurando um porta retratos com uma foto minha e de Scully.
Lembro do dia em que batemos essa foto. Foi a primeira vez em que vi Scully rindo, realmente rindo, desde que tivemos que fugir de Washington.
Sento perto dele na cama, vendo que ele está perdendo a batalha e que os olhinhos estão fechando. Sorrio, tirando os tênis dos pequenos pés, deitando-o mais confortavelmente na cama.
Dou um beijo na testa dele, sentindo-o suspirar e se render ao sono, ainda abraçado a nossa foto.
Volto pra sala, encontrando Skinner encarando uma foto de Scully, tentando não pensar no que sinto emanar dele enquanto olha pra ela.
Ele escuta algo e vira na minha direção, parecendo um pouco envergonhado.
-Acho que eu deveria ir...
-Não. Você escutou Will. E ele ficaria triste se o ‘Tio Walt’ fosse embora sem dizer tchau. Espere ela chegar. Ela vai gostar de te ver. Venha, Skinman, vamos beber alguma coisa. Você parece exausto.
Andamos em direção a cozinha e sinto-o relaxando, sabendo que teremos que estar inteiros para quando Scully voltasse pra casa.

Scully POV


Entro no carro com um suspiro cansado, sentindo a ansiedade que venho sentindo ao longo do dia aumentar, balançando a cabeça ao sentimento estranho, desejando estar em casa, quieta e segura nos braços de Mulder.
Deito a cabeça contra o volante, respirando fundo algumas vezes antes de ligar o motor e começar a voltar pra casa.
Dirijo meio distraída, já conhecendo o caminho depois de três anos, agradecendo pela tranqüilidade da pequena cidade onde morávamos.
Estaria em casa em menos de cinco minutos, e poderia esquecer de tudo nos braços dele.
Suspiro, pensando no quanto ele tem sido importante pra mim nos últimos quase quatro anos.
Se não o tivesse comigo, não agüentaria nada disso. Acho que teria morrido de tristeza em algum ponto.
Sorrio quando avisto nossa casa, sem estranhar o carro parado na porta.
Provavelmente algum aluno de Mulder, penso com um sorriso divertido.
Desde de que ele começara a dar aulas na universidade fizera muitos amigos. E sempre tinha um ou outro aluno que ia até lá tirar alguma dúvida ou só passar algum tempo conversando sobre coisas de homens, como Mulder mesmo dizia.
Paro o carro na entrada, pegando minha maleta e as outras coisas que estavam comigo, sorrindo ao ver o folheto sobre o encontro mensal na Igreja.
Entro sem fazer barulho, indo direto para meu quarto, distraída.
Paro na porta do banheiro, sentindo um perfume conhecido, meus olhos se enchendo d’água enquanto meu coração me prega peças outra vez.
Ponho tudo sobre a pia, levando as mãos e o rosto, respirando fundo e tentando me recompor.
Sinto uma lágrima descendo pelo rosto enquanto continuo a sentir o cheiro do meu bebê, congelando quando uma voz que nunca ouvi e que ao mesmo tempo me parece tão familiar tocando meu braço e sussurrando “Não chore mais, mamãe”
Olho pra baixo, encarando um par de olhos azuis muito familiares. Um tom que só encontro normalmente quando me olho no espelho.
-Will....
-Senti sua falta, mamãe.
-Oh meu Deus, William!
O puxo para os meus braços, não conseguindo conter as lágrimas, sentindo os pequenos bracinhos me apertarem forte enquanto desço para o chão, abraçando meu bebê e sentindo todo o sofrimento que passei longe dele ser consumido pela alegria suprema de tê-lo em meus braços outra vez.

Fim da parte 2
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